quinta-feira, 11 de julho de 2013

Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações



Centrais sindicais marcam Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações


Entre os organizadores dos atos estão a Força Sindical, a CUT, a União Nacional dos Estudantes e o MST. 

As centrais sindicais marcaram, para esta quinta-feira (11), o que chamam de Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações.
Entre os organizadores dos atos estão a Força Sindical, a CUT, a União Nacional dos Estudantes e o MST. A pauta de reivindicações é extensa e tem a ver principalmente com as demandas trabalhista. Entre elas: o fim do fator previdenciário, contra a terceirização, pela valorização da aposentadoria, a redução da jornada de trabalho, reforma agrária e o fim dos leilões de poços de petróleo.
“Os principais deles são o fim do fator previdenciário, a imediata da retirada do projeto 4330 que fala da terceirização, que na realidade significa flexibilização do direito trabalhista, a redução da jornada de trabalho sem redução de salário”, afirmou Vagner Freitas, presidente da CUT.
“Não é possível que o governo dá R$ 18 bilhões pra desonerar a folha de salário do empresariado e não da R$ 3 bilhões que é pra acabar com o fator previdenciário pra atender esses milhões de aposentados. A redução da jornada de trabalho está no Congresso há 18 anos. 18 anos que nós estamos falando pra reduzir jornada e não conseguimos nada”, explicou Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical.
O Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações foi convocado pelas centrais sindicais. Nisso, o ato marcado para esta quinta-feira (11) é diferentes dos protestos que aconteceram ao longo do mês de junho, que começaram nas redes sociais, liderados por um movimento em defesa da redução do preço das passagens de metrô, trens e ônibus. E que depois incluíram outros setores da sociedade.
Estão marcadas manifestações para centenas de cidades em todos os estados. Em São Paulo, o principal ato será no início da tarde na Avenida Paulista. Mais cedo, haverá atos em 12 vias da Grande São Paulo. Segundo a Força Sindical, em todos os casos haverá uma pista aberta para emergências.
No Rio, as principais manifestações estão marcadas para o Centro da cidade. A concentração em Belo Horizonte deve ser na Praça Sete, no Centro. Em Vitória, o protesto será em frente à Assembleia Legislativa. Na Grande Recife, de manhã, haverá manifestação em frente ao Porto de Suape. E, à tarde, no centro da capital pernambucana. Em Brasília, o governo disse que respeita as manifestações populares.
“Uma expectativa de que seja um movimento pacífico no sentido de que nós somos uma sociedade democrática, plural, que respeita as diferenças, então nós esperamos que os manifestantes respeitem o direito de ir e vir das maiorias, que não haja nenhuma forma de violência. Essa é uma expectativa forte”, destaca Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência.

Reportagem Jornal Nacional (10-07-13):
http://youtu.be/1HTTvXuSsto

Fonte:

reportagem jpb2jp manifestação campus IV UFPB 10-07-13:



Protestos começaram com rodovias interditadas

O dia de hoje começou com rodovias interditadas e penus queimados no Centro de João Pessoa. Durante toda esta quinta feira será realizado em todo o País o Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores, convocado por diversas Centrais Sindicais, contando também com a adesão do movimento estudantil  e popular. Aqui na Paraíba haverá manifestações de rua em João Pessoa e Campina Grande, inclusive com paralisações de algumas categorias, como funcionários da Cagepa, agentes de limpeza urbana, professores, bancários, metroviários e possivelmente rodoviários.


A cidade de João Pessoa já amanheceu sob os protestos com pneus e lixo queimados em alguns pontos, como em em frente a Universidade Federal da Paraíba.


De acordo com a Polícia Rodoviária Federal várias rodovias federais no Estado já estão interditadas nas cidades de Cajazeiras, Souza, Olho D'água, Caaporã, Mamanguape, Cabedelo e Caaporã no posto fiscal, divisa PB/PE.


O objetivo desta mobilização nacional é fortalecer a pauta da classe trabalhadora diante das discussões no Congresso Nacional e no Governo Federal, além de impulsionar as principais pautas que surgiram nas ruas durante as grandes manifestações de massa realizadas em junho. Em nível local, o movimento também denunciará a tentativa de privatização dos terminais rodoviários de João Pessoa e Campina Grande por parte do Governo Estadual, com licitação prevista para ser finalizada já no próximo dia 29.

Pauta unificada das Centrais Sindicais, do movimento estudantil e popular na Paraíba:


• Redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salários.• Contra o PL 4330, que amplia as terceirizações.• Fim do fator previdenciário.• 10% do PIB para a Educação.• 10% do Orçamento da União para a Saúde.• Transporte público de qualidade; redução das tarifas e passe-livre para os estudantes.• Valorização das aposentadorias.• Reforma Agrária.• Suspensão dos leilões de petróleo.

• Democratização dos meios de comunicação.

Panelaço

Por volta das 14h pelo menos 500 pessoas já se encontravam aos arredores do Parque Solon de Lucena, Centro de João Pessoa, com panelas e fazendo muito barulho para engrossar as reivindicações no Dia nacional de Lutas. Movimentos de várias classes se integram ás manifestações e prometem fazer muito barulho.

A bandeira do PSTU, único partido política na manifestação, estava disponibilizada no meio do protesto, porém não sofreu nenhum tipo de represália dos protestantes.  

Fonte:

Após série de manifestações, rodovias federais são liberadas no interior da Paraíba
Na cidade de Campina Grande lojas e bancos próximos aos locais de protesto não tiveram expedientes
Cidades | Em 11/07/13 às 13h14, atualizado em 11/07/13 às 17h16 | Por Redação
As seis rodovias federais no interior da  Paraíba, interditadas na manhã desta quinta-feira (11) por manifestantes, foram liberadas no início da tarde. As manifestações bloquearam os dois sentidos das rodovias e o trânsito foi completamente parado nos seguintes locais: em Cajazeiras, no KM 503 da BR-230; Souza, no KM 458 da BR-230; Cabedelo, no KM 0 da BR-230; em Olho D'água, no KM 60 da BR-361; em Caaporã, no KM 127 da BR-101, posto fiscal na divisa dos estados da Paraíba e Pernambuco; em Mamanguape, no KM 30 da BR-101.
A população interditou os trechos das estradas como forma de adesão ao 'Dia Nacional de Lutas'. As mobilizações reivindicaram melhores condições de trabalho e melhor qualidade de vida no campo, além estradas com melhores infraestruturas.
Todos os protestos foram pacíficos. As manifestações foram acompanhadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Militar (PM) e a Superintendência de Trânsito local. 
A rodovia PB-041, situada entre Rio Tinto e Mamanguape, no Brejo da Paraíba, foi bloqueada por manifestantes que exigiram recapeamentos e melhorias nas condições da estrada, que é uma das principais daquela região.
Em Campina Grande, o movimento começou por volta das 7h da manhã desta quinta (11), em frente ao prédio da Secretaria de Finanças e Administração da Prefeitura Municipal, localizado, no Centro. O principal cruzamento do Centro da cidade, na Avenida Floriano Peixono, foi fechado pelos manifestantes. A STTP (Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos) precisou desviar o trânsito para outras rotas.
As lojas próximas do local de início das manifestações amanheceram fechadas. Os bancos também não tiveram expedientes. A mobilização foi pacífica.
Pelo menos 30 sindicatos organizam o movimento. Os manifestantes percorreram em passeata pelas ruas da cidade e finalizaram os protestos se concentrando na Praça da Bandeiras, onde realizaram um ato público. As manifestações continuam acontecendo no município com caminhadas pelas principais ruas da cidade. A polícia acompanha durante todo o dia os protestos.
Na BR 230, saída para Cajazeiras, no Sertão do estado, os manifestantes começaram as mobilizações nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (11). Por volta do meio dia o trecho foi liberado.
Fontes:
Portal Correio


Manifestantes pacíficos e ausência de ocorrências policiais marcam fim do protesto em João Pessoa
Fluxo no Terminal de Integração é liberado; PM e Semob garantem reforço; ônibus só param em caso de depredação e vandalismo.
Cidades | Em 11/07/13 às 09h57, atualizado em 11/07/13 às 19h44 | Por Redação

Manifestações pacíficas e sem registro de ocorrências policiais. Foi desta forma que as mobilizações foram encerradas na noite desta quinta-feira (11), em João Pessoa. De acordo com o tenente coronel Paulo Almeida, comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, os participantes dos movimentos estão de parabéns pelos protestos pacíficos e sem violência.
“Não registramos nenhuma ocorrência de roubo ou furto, ou ainda confusões ou focos de briga”, ressaltou a autoridade policial.
Entre os participantes do manifesto, duas mulheres passaram mal e foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros. O Terminal de Integração do Varadouro,  foi totalmente liberado, conforme informação da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), bem como o . trânsito do Centro já se encontra normalizado.
As vias que levam ao Terminal de Integração e Estação Ferroviária estavam interditadas, com acesso apenas até a Lagoa, devido à manifestação ocorrida nesta quinta-feira (11). Os participantes também se concentraram na à Praça dos Três Poderes e de acordo com a Polícia Militar, cerca de 4 mil pessoas participam da mobilização na Capital.
Agentes da Secretaria de Mobilidade Urbana de João Pessoa estiveram espalhados no Centro de João Pessoa com o objetivo de auxiliar os usuários de transportes coletivos.
Trens
Os servidores da Companhia Brasileira de Trens Urbanos da Paraíba interromperam as atividades nesta quinta-feira (11), numa forma de aderir o Dia Nacional de Luta, movimento que ocorre em todo o país e reúne estudantes e manifestantes de várias categorias profissionais. As informações são do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias no Estado da Paraíba (Sintefep).
Segundo o presidente, Severino Urbano, pouco mais de 100 servidores da Companhia reivindicam a instalação do Veículo Leve Sobre Trilho (VLT), que é mais rápido, confortável, seguro, econômico, limpo e permitiria uma melhoria considerável no sistema de transportes da região metropolitana. “Atualmente, realizamos pouco mais de oito mil viagens e atendemos quase 10 mil passageiros, por dia. Se for feita a implantação do VLT, poderemos atender uma quantidade muito maior de usuários, de forma extremamente eficiente”, diz Urbano.
Além disso, o presidente do Sintefep diz que a CBTU também compartilha das mesmas reivindicações dos trabalhadores das outras categorias profissionais que realizam manifestação nacional nesta quinta.
Horários de bancos, comércio e repartições
A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) diz que o comércio da Capital foi orientado a fechar às 14h, mas os estabelecimentos poderiam permanecer abertos caso não identificassem dificuldades com o funcionamento. Por isso, ainda foi possível encontrar algumas lojas abertas. O Sindicato dos Bancários informou que as agências próximas ao percurso das passeatas fecharam às 13h.
or meio do Twitter, o Procon-PB divulgou que funcionou somente até as 13h, em João Pessoa.
A Procuradoria da República na Paraíba, unidade do Ministério Público Federal (MPF) localizada em João Pessoa (PB), funcionou nesta quinta-feira (11) até às 13h. O horário especial foi estabelecido pela Portaria nº 71, assinada pelo procurador-chefe Victor Veggi.
A alteração no horário do expediente foi motivada em razão da manifestação nacional que também ocorre em João Pessoa.
As unidades do MPF em Campina Grande, Patos e Sousa tiveram expediente normal (das 12h às 19h).
Trânsito e policiamento
De acordo com o diretor de Operações de Trânsito da Semob, Cristiano Queiroga, houve reforço de equipes e viaturas em todo o percurso dos manifestantes. À medida que o protesto seguiu, foi feita a regulação do tráfego das ruas de forma que não houve grandes engarrafamentos.
O sub-comandante do Policiamento Regional Metropolitano, Ricardo Ramalho, garantiu a presença da Polícia Militar nas ruas, sem armas letais e não letais, a pé, em automóveis e por meio da cavalaria. “Apesar de haver policiais desarmados, equipes do Bope, Gate e Choque estiveram  estrategicamente posicionadas para agir em casos extremos”, disse.
Manifestações
Representantes dos sem teto também se uniram aos protestos. Cerca de 30 pessoas portando faixas e cartazes seguiram nas ruas do Centro da Capital anunciando a adesão aos movimentos. Eles protestaram contra a política habitacional do governo e cobraram moradias.
Dia Nacional de Luta
O Dia Nacional de Luta, marcado para ocorrer nesta quinta em todo o país, esperava reunir cerca de 20 mil manifestantes nas ruas do centro de João Pessoa, entre estudantes e trabalhadores de várias categorias profissionais. 
A manifestação teve pelo menos três pontos de concentração. Os movimentos ligados aos Direitos Humanos se reuniram na praça Rio Branco; o ligado aos estudantes, em frente ao Colégio Lyceu Paraibano; e o sindical,  no Parque Solon de Lucena (Lagoa).
O presidente da União Geral dos Trabalhadores na Paraíba (UGT), Romero Baunilha, informou que a concentração ocorreu às 13h, na Lagoa. Depois, o movimento seguiu pelo viaduto da rua Miguel Couto até o Terminal de Integração do Varadouro e concluiu o percurso na Praça dos Três Poderes, no final da tarde, onde ocorreram novos protestos. “Um momento histórico. Nunca conseguimos colocar na rua uma grande quantidade de categorias profissionais. Antes, eles faziam protestos de forma isolada, mas agora vamos unir as forças”, observa o presidente da UGT.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/PB), Paulo Marcelo, disse que, entre as reivindicações, os manifestantes pedem a redução do preço dos transportes coletivos, o direito do passe livre, os apelos a maiores investimentos na saúde e educação pública, o fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias, a reforma agrária, a redução da jornada de trabalho, o fim dos leilões das reservas de petróleo, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e a oposição ao projeto de lei 4330, que permite a terceirização na atividade-fim, a principal da empresa, a qual poderá funcionar sem nenhum trabalhador contratado diretamente.
Foram confirmadas participações de profissionais da construção civil, têxtil, professores, ferroviários, portuários, limpeza, motoristas, bancários e outros. Cada entidade adotou uma medida de funcionamento particular, entretanto nenhuma, com exceção da Companhia de Água e Esgoto da Paraíba (Cagepa), terá a paralisação estendida por mais dias.

Em Greve
Os protestos ganharam o reforço das categorias de servidores públicos estaduais, municipais e federais. Nesta quarta-feira (10), os trabalhadores da Companhia de Águas e Esgoto (Cagepa), pararam por tempo indeterminado. A suspensão das atividades tem como objetivo reivindicar reajuste salarial de 9%, com base na evolução do Índice Nacional de Preços (INPC), acrescido de um ganho real de quase 2% que não incidiu nos contracheques da categoria, em 2012.Nesta quinta (11) eles se integram ao Dia Nacional de Lutas.
Na sexta-feira (12), uma nova reunião deverá ser realizada na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), em João Pessoa, para uma nova rodada de negociação entre servidores e diretores da Cagepa.
O presidente do Sindicato dos Servidores da Cagepa, José Reno de Sousa, informou que o abastecimento de água não será prejudicado e grandes serviços de manutenção também não vão parar, mas a leitura, emissão de faturas e contenção de pequenos vazamentos ficam interrompidos.
Os professores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) vão paralisar suas atividades nesta quinta, dentro do Dia Nacional de Lutas convocado por oito centrais sindicais e pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais, entre elas o Andes.
Além da paralisação, os professores da UFCG também decidiram pela obstrução dos portões do campus Central, a partir das 7h de quinta-feira. Acontecerá uma concentração no portão principal do Campus, de onde sairá uma marcha reunindo estudantes, professores, servidores técnico-administrativos e integrantes de movimentos sociais instituição até o centro de Campina Grande. os professores também vão em todos os campi de sua base de atuação, que são Campina Grande, Sumé, Cuité, Sousa e Pombal.
Fonte:
Portal correio

 

JPB2JP: Instituições de ensino sem aulas e serviços paralisados em João Pessoa

 

JPB2JP: Manifestantes foram às ruas de Campina Grande e de Sousa

JPB2JP: Caminhada da Lagoa até a Praça João Pessoa

 

JPB2JP: Manifestantes concentram-se em dois pontos no Centro da Capital