- Título Original: Xingu
- País de Origem: Brasil
- Gênero: Aventura
- Duração: 102 Minutos
- Ano de Lançamento: 2012
Xingu
Sinopse:
Três irmãos decidem viver uma grande aventura.
Orlando (Felipe Camargo), 27 anos, Cláudio (João Miguel), 25, e Leonardo (Caio
Blat), 23, Villas-Bôas alistam-se na expedição Roncador-Xingu e partem numa
missão desbravadora pelo Brasil Central. A saga começa com a travessia do Rio
das Mortes e logo os irmãos se tornam chefes da expedição e se envolvem na
defesa dos índios e de sua cultura, registrando tudo num diário batizado de
“Marcha para o Oeste”. Numa viagem sem paralelo na história, com batalhas,
1.500 quilômetros de picadas abertas, 1.000 quilômetros de rios percorridos, 19
campos de pouso abertos, 43 vilas e cidades desbravadas e 14 tribos contatadas,
além das mais de 200 crises de malária, os irmãos Villas-Bôas conseguem fundar
o Parque Nacional do Xingu, um parque ecológico e reserva indígena que, na
época, era o maior do mundo, do tamanho de um país como a Bélgica. Na aventura,
os irmãos Villas-Bôas conseguem passar pelo território Xavante, de índios
corajosos e guerreiros sem nenhuma baixa de ambos os lados. Ao recontar a saga
dos irmãos, o longa acompanha essa grande luta pela criação do parque e pela
salvação de tribos inteiras que transformaram os Villas-Bôas em heróis
brasileiros.
História dos Irmãos Villas-Bôas
Os Irmãos
Villas-Bôas (Orlando (1914-2002), Cláudio (1916-1998) e Leonardo Villas-Bôas (1918-1961), foram
importantes sertanistas
brasileiros.
Nascidos
na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, interior de São Paulo,
com a morte dos pais, Agnello e Arlinda Villas-Bôas, a cidade de São Paulo já não os prendia. Vieram do
interior paulista para a Capital, pois o pai Agnello, advogado, havia sido
convidado por um escritório do ramo. Mudaram-se para uma pensão na rua Bento
Freitas, esquina com a rua Marquês de Itu.
Fundação Brasil Central - Expedição Roncador-Xingu
O
lançamento do plano de ocupação do território brasileiro, a Marcha para o Oeste
no 1º dia do ano de 1938, estava em completa sintonia com os mais recentes e
graves acontecimentos políticos que haviam abalado o Brasil. No dia 10 de
novembro de 1937, o país ouvira, em cadeia de rádio, a decretação do Estado
Novo e Getúlio Vargas (1882-1954) permaneceria na
presidência da República até 29 de outubro de 1945. Vargas passou a governar
através de decretos-lei e mobilizou o país em uma campanha de integração
nacional: A Marcha para o Oeste. Nas palavras de Vargas, pronunciadas naquele
primeiro dia do ano:
A
civilização brasileira a mercê dos fatores geográficos, estendeu-se no sentido
da longitude, ocupando o vasto litoral, onde se localizaram os centros
principais de atividade, riqueza e vida. Mais do que uma simples imagem, é uma
realidade urgente e necessária galgar a montanha, transpor os planaltos e
expandir-nos no sentido das latitudes. Retomando a trilha dos pioneiros que
plantaram no coração do Continent em vigorosa e épica arrancada, os marcos das
fronteiras territoriais, precisamos de novo suprimir obstáculos, encurtar
distâncias, abrir caminhos e estender fronteiras econômicas, consolidando,
definitivamente, os alicerces da Nação. O verdadeiro sentido de brasilidade é a
Marcha para o Oeste. No século XVIII, de lá jorrou o caudal de ouro que
transbordou na Europa e fez da América o Continente das cobiças e tentativas
aventurosas. E lá teremos de ir buscar: — dos vales férteis e vastos, o produto
das culturas variadas e fartas; das entranhas da terra, o metal, com que forjar
os instrumentos da nossa defesa e do nosso progresso industrial.(Saudação aos Brasileiros, Pronunciado no
Palácio Guanabara e Irradiada Para Todo o País, à Meia-Noite de 31 de Dezembro
de 1937)
Orlando,
Cláudio e Leonardo tomaram parte desde as primeiras atividades da vanguarda da Expedição Roncador-Xingu criada pelo
governo federal no início de 1943 com o objetivo de conhecer e desbravar as
áreas mostradas em branco nas cartas geográficas brasileiras. O índio
apareceria, mais tarde, diante da expedição como um "obstáculo".
Posteriormente
foram designados chefes da expedição. Em face disso foram acelerados todos os
trabalhos em andamento, possibilitando assim que fosse vencida a grande e
difícil etapa (Rio das Mortes - Alto Xingu). A segunda
etapa, ainda mais longa (Xingu - Serra do Cachimbo - Tapajós), deixou no
roteiro uma dezena de campos de pouso. Alguns desses campos - Aragarças, Barra
do Garças, Xavantina, Xingu, Cachimbo e Jacareacanga, foram mais tarde
transformados em Bases Militares e em importantes pontos de apoio de rotas
aéreas nacionais e transcontinentais pelo Ministério da Aeronáutica. Outros
campos intermediários como o Kuluene, Xingu, Posto Leonardo
Villas-Bôas, Diauarum, Telles Pires e Kren-Akôro, tornaram-se postos de
assistência aos índios.
Leonardo,
Cláudio e Orlando foram os principais idealizadores e participaram do grupo
integrado pelo Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon,
Heloísa Alberto Torres – então diretora do Museu
Nacional, Café Filho - então vice-presidente da República,
brigadeiro Raimundo Vasconcelos de Aboim, Darcy
Ribeiro e José Maria da Gama Malcher - diretor do Serviço de Proteção aos Índios, que,
pleiteou ao presidente da República a criação do Parque Nacional do Xingu. A criação desse
parque visava a preservar a fauna e a flora ainda intocadas da região, assim
como resguardar as culturas indígenas da área. Dessa reunião também participou
o médico sanitarista Noel Nutels.
Como
decorrência dos esforços envidados pelos irmãos Villas-Bôas e pelo auxílio das
personalidades citadas, foi criado, em 1961, o Parque Nacional do Xingu, a mais
importante reserva indígena das Américas.
No que
tange à fauna e à flora, a reserva procuraria guardar para o Brasil futuro um
testemunho do Brasil do Descobrimento, considerando-se a descaracterização
violenta pela qual vem passando as nossas reservas naturais. Ali, a reserva
mostraria ao Sul os últimos descampados e cerrados do Brasil Central - para
através de uma transição busca, mostrar ao Norte, com toda a exuberância, a
Hileia Amazônica caracterizada pelas seringueiras, cachoeiras, castanheiras e
as gigantescas samaumeiras.
Por
fim, cabe registrar que no roteiro das Expedição Roncador-Xingu, órgão da
vanguarda da Fundação Brasil Central, em toda a sua extensão entre os Rios
Araguaia e Mortes, Mortes e Kuluene (região da Serra do Roncador),
Kuluene-Xingu (abrangendo extenso vale), Xingu-Mauritsauá (cobrindo ampla
região do Rio Teles Pires ou São Manuel, alcançando, ainda, a encosta e o alto
da Serra do Cachimbo, nasceram mais de quarenta municípios
e vilas, quatro
bases de proteção de voo do Ministério da Aeronáutica, dentre as quais se
destaca a Base da Serra do Cachimbo.
A
permanência efetiva dos irmãos Villas-Bôas na área do sertão foi de 42 anos.
A política indigenista proposta pelos irmãos Villas Bôas
O
posicionamento dos irmãos Villas Bôas acerca da política indigenista
brasileira, foi tributário das idéias do Marechal Rondon. Nesse sentido,
mostrou-se pautado por uma intensa preocupação protecionista e preservacionista
relativamente aos povos indígenas, procurando, contudo, interferir o mínimo
possível na vida e na organização social desses povos. Foi com base nessas
premissas que eles conduziram pacificamente o contato com todas as tribos
indígenas da região do Xingu e lá implantaram uma reserva (Parque Indígena do
Xingu), cuja intenção básica foi proteger e resguardar os povos indígenas
xinguanos de contatos indiscriminados com as frentes de penetração de nossa
sociedade.
Trata-se
de um posicionamento que, em linhas gerais, caminha no sentido da orientação
pacifista rondoniana, mas que, entretanto, não se restringe a ela, pois a
perspectiva dos Villas Bôas não visava mais a pacificação dos índios com vistas
a transformá-los em trabalhadores rurais. Ao contrário, a partir dos contatos e
das relações privilegiadas que tiveram com as populações indígenas do Xingu, os
irmãos Villas Bôas puderam apreender toda a riqueza cultural das mesmas, o que
os levou a defender não apenas a sua integridade física, mas também sua
integridade cultural.
Conforme
enfatiza Darcy Ribeiro, “os Villas Bôas dedicaram todas as suas vidas a
conduzir os índios xinguanos do isolamento original em que os encontraram até o
choque com as fronteiras da civilização. Aprenderam a respeitá-los e perceberam
a necessidade imperiosa de lhes assegurar algum isolamento para que sobrevivessem.
Tinham uma consciência aguda de que, se os fazendeiros penetrassem naquele
imenso território, isolando os grupos indígenas uns dos outros, acabariam com
eles em pouco tempo. Não só matando, mas liquidando as suas condições
ecológicas de sobrevivência.” (RIBEIRO, Darcy. Confissões. São
Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 194)
O
antropólogo americano Shelton Davis, ao analisar os dois principais modelos de
política indigenista que se confrontaram no Brasil durante a segunda metade do
século XX, ressalta:
“when the Brazilian National Indian Foundation (FUNAI) was created in
1967, two opposing models of Indian policy existed in Brazil. One of these
models, which was radically protectionist in nature, was developed by Orlando,
Claudio, and Leonardo Villas Boas in the Xingu National Park. According to this
model, Indians tribes should be protected by the federal government from
frontier encroachments in closed Indian parks and reserves, and be prepared
gradually, as independent ethnic groups, to integrate into the wider society
and economy of Brazil. In opposition to the Villas Boas brothers’ philosophy
was a second model of Indian policy that was developed by the Brazilian Indian
Protection Service in the final years of its existence and later assumed by
FUNAI. This model was developmentalist in nature and was based on the premise
that Indian groups should be rapidly integrated, as a reserve labor force or as
producers of marketable commodities, into the expanding regional economies and
rural class structures of Brazil.” (DAVIS, Shelton. Victims of the miracle. New York: Cambridge
University Press, 1977, p. 47-48.
"Quando
a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) foi criada em 1967, dois modelos opostos
de uma política indigenista existiam no Brasil. Um desses modelos, que era
radicalmente protecionistas na natureza, foi desenvolvido por Orlando, Cláudio
e Leonardo Villas Boas no Parque Nacional do Xingu. Segundo este modelo, as
tribos indígenas devem ser protegidos pelo governo federal a partir de invasões
na fronteira fechada, parques indígenas e reservas, e estar preparado
gradualmente, como independente, grupos étnicos, para se integrarem na
sociedade em geral e a economia do Brasil. Em oposição à filosofia dos irmãos
Villas Boas era um segundo modelo de política indigenista que foi desenvolvido
pelo Serviço de Proteção ao Índio Brasileiro nos últimos anos de sua existência
e, posteriormente, assumido pela FUNAI. Este modelo foi desenvolvimentista na
natureza e foi baseada na premissa de que os grupos indígenas devem ser
rapidamente integrados, como força de trabalho de reserva ou como produtores de
bens transaccionáveis, nas economias em expansão regional e rural, estruturas
de classe do Brasil. "(DAVIS, Shelton. Vítimas do milagre de Nova York:. Cambridge
University Press, 1977
Os
irmãos Villas Bôas sustentavam uma política indigenista fundada em dois
princípios básicos: a)os índios só sobrevivem em sua própria cultura; b)os
processos integrativos ocorridos historicamente no Brasil teriam, via de regra,
conduzido à desagregação das comunidades indígenas e não à sua efetiva
participação em nossa sociedade. No prefácio da versão inglesa de seu livro
Xingu: os índios, seus mitos, Cláudio e Orlando Villas Bôas afirmavam que: “In
our modest opinion, the true defense of the Indian is to respect him and to
guarantee his existence according to his own values. Until we, the “civilized” ones,
create the proper conditions among ourselves for the future integration of the
Indians, any attempt to integrate them is the same as introducing a plan for
their destruction. We are not yet sufficiently prepared.” (VILLAS BÔAS, Orlando; VILLAS BÔAS,
Cláudio. Xingu: the Indians, their myths. New York: Farrar, Straus and
Giroux, 1973, p. vii)
Leonardo,
o mais jovem, faleceu em 1961, Cláudio, faleceu em 1998 e Orlando o mais velho
faleceu em 2002.
Os índios
No
aspecto dos índios, os irmãos Villas-Bôas implantaram uma nova política
indigenista, que, basicamente, consiste na defesa dos valores culturais dos
índios, como único meio de evitar a marginalização e o desaparecimento dos
grupos tribais. A partir da máxima segundo a qual “O índio só sobrevive na
sua própria cultura”, os irmãos Villas-Bôas conseguiram implantar uma nova
forma de relacionamento entre nossa sociedade e as comunidades indígenas
brasileiras. Essa política vem sendo esposada por etnólogos e entidades
científicas não só nacionais, como estrangeiras.
Os
Villas-Bôas mostraram que a antiga visão que a sociedade nacional tinha acerca
do índio era absolutamente equivocada. Não se tratava, portanto, de sociedades
selvagens, sem regras e sem estrutura social como se narrava na época do
Descobrimento do Brasil. A nova imagem do índio, trazida pelos Villas-Bôas à
nossa sociedade, era a de uma sociedade equilibrada, estável, erguida sobre
sólidos princípios morais e donos de um comportamento ético que sustentava uma
organização tribal harmônica. A esse respeito Cláudio Villas-Bôas teria dito
certa feita:
“Se
achamos que nosso objetivo aqui, na nossa rápida passagem pela Terra, é
acumular riquezas, então não temos nada a aprender com os índios. Mas se
acreditamos que o ideal é o equilíbrio do homem dentro de sua família e dentro
de sua comunidade, então os índios têm lições extraordinárias para nos dar.” Cláudio Villas-Bôas
Parque Indígena do Xingu
A área
do Parque Nacional do Xingu, hoje Parque Indígena do Xingu, que conta com
mais de 27 mil quilômetros quadrados, está situado ao norte do estado de Mato Grosso,
numa zona de transição florística entre o planalto central e a Amazônia.
A região, toda ela plana, onde predominam as matas altas entremeadas de cerrados e
campos, é cortada pelos formadores do Xingu e pelos seus
primeiros afluentes da direita e da esquerda. Os cursos formadores são os Rios
Kuluene, Ronuro e Batoví. Os afluentes, os Rios Suiá Miçu, Maritsauá Miçu,
Auaiá Miçu, Uaiá Miçu e o Jarina, próximo da cachoeira de Von Martius.
Atualmente,
vivem na área do Xingu, aproximadamente 5.500 índios de catorze etnias diferentes
pertencentes às quatro grandes famílias linguísticas indígenas do Brasil: Carib,
Aruak, Tupi, Jê. Centros de estudo, inclusive a UNESCO, consideram
essa área como sendo o mais belo mosaico linguístico puro do país. As tribos
que vivem na região são: Kuikuro, Kalapálo, Nafukuá, Matipú, Mehinaku, Awetí,
Waurá, Yawalapiti, Kamayurá, Trumái, Suyá (Kisedjê), Juruna (Yudjá), Txikão
(Ikpeng), Kayabí, Mebengôkre e Kreen-Akarôre (Panará).
Foi
também Orlando Villas-Bôas e seu irmão Cláudio quem, por solicitação do
Marechal Rondon, plantou o Centro Geográfico Brasil, às margens do rio Xingu
(17.800 metros para o interior).
O
estabelecimento de campos de apoio e pontos de segurança de voo, na rota do
Brasil central, proporcionou à aeronáutica civil substancial economia em horas
de voo, principalmente nos cursos internacionais. E foram esses, sem dúvida, os
objetivos que levaram à instalação, hoje dos núcleos de proteção de voo de
Aragarças, Xavantina, Xingu, Cachimbo(hoje a maior base aérea militar do
Brasil) e Jacareacanga. Nesses trabalhos estiveram empenhados os irmãos
Villas-Bôas que, a partir de Xavantina, foram os responsáveis por toda uma
marcha desbravadora, como também, locação dos pontos e dos campos pioneiros.
Logicamente, tudo isso foi feito mediante pagamento de pesado tributo, cobrado
pelo sertão e suas áreas insalubres. Para testemunhar, duas centenas de
malárias que a cada um se registra.
Após
encerrarem suas atividades no Parque Indígena do Xingu, os dois Villas-Bôas
(Orlando e Cláudio), aposentados, continuaram atuando como assessores da
presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Estimativa dos trabalhos realizados
- Expedição Roncador-Xingu - picadas: cerca de 1.500 quilômetros;
- Rios navegados (explorados): cerca de mil quilômetros;
- Campos abertos (inclusive aldeias): dezenove;
- Campos (hoje bases militares para a segurança de vôo): quatro;
- Rio desconhecidos (levantados e explorados): seis;
- Marcos de coordenadas: seis;
- Tribos assistidas (aldeias): dezoito.
Livros
- Xingu: The Indians, Their Myths - Nova Iorque: Farrar/Straus/Giroux, 1973.
- Os náufragos do rios das mortes e outras histórias - Porto Alegre: editora kuarup, 1988.
- Xingu: o velho káia - Porto Alegre: Kuarup, 1989.
- Xingu: os kayabí do rio São Manuel - Porto Alegre: kuarup, 1989.
- Xingu: os índios, seus mitos - Porto alegre: Kuarup, 1990.
- Xingu: os contos do tamoin - Porto Alegre: Kuarup, 1990.
- Xingu: histórias de índios e sertanejos - Porto Alegre: kuarup, 1992.
- Xingu: pueblos indios y sus mitos - Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 1994.
- A marcha para o oeste - São Paulo: Editora Globo, 1995.
- Almanaque do sertão - São Paulo: Editora Globo, 1997.
- A arte dos pajés: impressões sobre o universo espiritual do índio xinguano - São Paulo: Editora Globo, 2000.
- Xingu: território tribal - São Paulo: Cultura Editores Associados, 1990. (fotos de Maureen Bisiliat).
- História e causos. São Paulo: FTD, 2005.
Homenagens
Os
três Villas-Bôas receberam diversas homenagens em razão do trabalho
desenvolvido, depois do falecimento os irmãos receberam muitas outras láureas,
a título póstumo. Destacam-se entre elas:
- Medalha do Fundador, concedida pela Royal Geographical Society of London, com a aprovação da Rainha da Inglaterra;
- As mais altas condecorações brasileiras como o “Grau Oficial da Ordem do Rio Branco” e "Grão Mestre da Ordem Nacional do Mérito" entre outras;
- Membros do "The Explorers Club of New York" ;
- Foi apresentado para o "Prêmio Nehhu da Paz" bem como para o "Prêmio Nobel da Paz" com indicações de Julian Huxley e Claude Lévi-Strauss.
Receberam,
ainda, cinco títulos "Doutor Honoris Causa" de universidades
estaduais e federais brasileiras e algumas dezenas de títulos de cidadãos
honorários de todo território brasileiro.
Fonte/site:
Filme completo online:
Extras:
Adereços indígenas making off:
Os indios d hoje_bastidores d documentário Xingu